quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Relevante

Seis e quinze da manhã, acordo para mais um dia de aula, o frio e meus cortes no braço me obrigam a usar a blusa de mangas longas, ao sair de casa já no ponto visto minha mascara, uma mascara que esconde meus olhos sedentos por algo que aquele dia muito raramente me proporcionaria. Dentro do ônibus vejo as pessoas fúteis que tentam se comportar dentro de um padrão social vazio, que não os ajuda a viver e conviver entre si, e eu sem escolha tenho que vestir essa mascara que me enquadra nesse padrão.

Na escola a situação é um pouco diferente, pessoas apesar de seguir um padrão, fazem suas escolhas de grupos fúteis instituídos por uma sociedade que não tem valores morais, entrando na sala muitas vezes para ouvir o lixo que o governo manda os professores passarem, muitas vezes esses mesmos ajudam o aluno com conteúdos extras manipulados pela mídia, e outros nem capacidade para passar o lixo têm.

Os colegas fingem (ou algumas vezes, até mesmo sentem) preocupação por mim, ai vem a pior parte mentir para meus "amigos" e recolocar a mascara, olho pro lado minha mascara ainda me permite ver o nojo de coisas corpos se envolvendo no pecado carnal, muitas vezes sem o mínimo de respeito com esse instrumento tão frágil, o corpo, olho para os outros corpos ao meu redor todos se relacionando com sorrisos falsos - isso me enoja- porem mesmo assim minha mascara resiste e eu continuo fingindo.

Na hora de voltar para casa, Angela - minha única amiga - me acompanha e conversamos muito, porem ultimamente ela anda meio abatida pois seu namorado acabara de morrer em um acidente, as vezes penso se deveria ficar triste por ela, mais a morte é apenas o nada para mim.

Em casa é onde tudo piora ou melhora, fico com meu melhor amigo o tempo inteiro ( meu computador) e fazendo o que eu mais gosto (ouvindo musica e escrevendo), em casa continuo fingindo, meus "pais" tentam parecer normais, mais sempre senti algo errado, subo as escadas e chegando ao meu quarto sinto o alivio de me libertar de minha mascara. Ligo o pc e deito na cama, minha cabeça gira, eu olho para o teto e imagens estranhas me passam pela cabeça, o quanto sou indiferente, onde pela rua sem que ninguém me perceba, na escola é a mesma coisa, quando estou no ápice de minha meditação, minha mãe me chama para o almoço.

Meus pais estão mais estranhos que o normal, ficam se entre olhando e de repente minha mãe se levanta, gritando que eu deveria saber de algo, que não poderiam esconder por mais tempo, em minha mente milhões de coisas se passavam, menos essa noticia, finalmente o motivo da indiferença de meus pais sobre mim foi revelado, por isso eu era tão diferente e me sentia estranho com eles, eu era adotado. Meu pai tenta explicar, mais eu simplesmente vou para meu quarto ignorando todos, chegando la percebo, que o laço que me prendia nesse mundo tinha se soltado, e eu estava feliz com isso ao invés de triste estava aliviado, e agora eu era livre.

Foi quando pensei, "meu corpo é a única coisa que me prende nesse mundo imundo", olhei para o lado e vi minha coleção de canivetes e facas, minhas preciosidades estavam me chamando, estava saindo do quarto com a faca que eu mais amava em mãos, e eu fiz.

O mais estranho é que eu não sentia dor, sentia alivio olho para baixo meu corpo esta no chão, agora o que acontecera, um anjo vira? Acho que não, acho que ficarei aqui, para todo sempre, pelo menos agora não preciso mais vestir essa mascara isso me deixa aliviado, me faz sentir bem, me faz livre.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010


Diz mais com o mesmo desenfado

Sal, cal, e alho
caiam no teu maldito caralho. Amém.
O fogo de Sodoma e de Gomorra
em cinza te reduzam essa porra. Amém
Tudo em fogo arda,
Tu, e teus filhos, e o Capitão da Guarda.

(Gregório de Matos)



Opinião do escritor: Bom quase nada pra se dizer dessa pequena poesia né?

Como hoje estou passando mal e para compensar o post de ontem hoje estou postando essa grande obra de nosso gênio Gregório de Matos, esse cara sim eu considero foda, ele consegue misturar cinismo e sabedoria, ele é um mestre.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Porque criar essa imagem na minha mente, não quero sofrer precipitadamente mais minha mente maldita não me deixa em paz, fica me fazendo ver essa droga de nuvem que chove apenas em mim enquanto o sol brilha para todos.
Um homem já mais velho me vê andando angustiado pela rua e fala:
"Hey garoto, não fique assim a vida é tão bela, e você ainda tem essa nuvem que sempre te da água com você." e foi embora.
Após um tempo com aquilo na cabeça, aquele pensamento positivo aquele jeito de ver meu mundo, que eu sempre julguei ruim, e percebi que eu só era triste ou feliz com minhas próprias atitudes.



Textinho ta meio fraco hoje pessoal jah jah eu posto uma melhor :S

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Minha mente estava confusa, eu ia até o leito de minha mãe e não entendia como aquilo tinha acontecido, ela era tão jovem e forte e agora estava ali, deitada em um caixão.
Fui pra casa abalado morava sozinho a unica pessoa que havia sobrado, acabara de morrer, meus amigos tinham me deixado após aquela briga de bar onde tive que permanecer quieto enquanto os brutamontes matavam Livvia a namorada do meu ex-melhor amigo, após isso minha mãe veio morar comigo como pedido de meu psicólogo que falou parar ela que eu não estava em um bom estado psicológico por ver aquela cena. Agora com minha mãe morta meus amigos distantes o que me resta, me resta uma vida soltaria cheia de nada, em uma casa vestida com um vestido de boa índole e com a roupa de baixo cheia de furos de amargura e brigas familiares.
Não quero mais isso, pego a corda amaro em meu pescoço pulo do prédio, e em vez da luz no fim do túnel, eu vejo as minhas atitudes tudo o que eu não fiz pra mudar o pensamento das pessoas sobre mim, os brutamontes que eu não enfrentei, a minha mãe que eu não abracei, os meus amigos que eu deixei ir embora o amor que eu não me declarei, e agora com a corda no pescoço eu vejo a pior de todas as atitudes que eu não tomei, eu não lutei pela vida que me foi dada, por nenhuma delas, adeus Amigos, Adeus Familia, Adeus amor da aMinha vida.
Mais de-repente em vez da morte eu acordo naquele bar com os brutamontes vindo em direção a Livvia e agora irei aproveitar minha oportunidade de mudar tudo ou viver a desilusão de não viver o presente!

Ola a Todos

Bom pessoal aqui sera um local onde colocarei minhas idéias e histórias em andamento, postarei matérias, entrevistas, poesias, versos, pequenas histórias, tudo o que vier em minha mente :D, portanto, se divirtam ao comentar e façam pedidos, peçam poesias de temas específicos ou histórias, que eu criarei com o maior prazer. Vamos começar ?:D